Instrutor atira em aluno durante curso de vigilante
Ninguém da empresa quis falar com a reportagem. Pereira Neto foi levado para a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas e, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde dele era estável. O tiro acertou a bochecha e ele permanecia em observação, sem previsão de alta.
Segundo informações colhidas com funcionários da Defense, que não quiseram se identificar, o instrutor estava na sala ao lado onde Pereira Neto fazia o treinamento e ninguém soube explicar como o tiro o acertou. ‘Foi um acidente, não foi proposital’, disse um funcionário.
Depois do disparo, estiveram na empresa a Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Polícia Federal, que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do disparo. Ontem, ninguém da PF falou sobre o caso. A GCM e a PM informaram que somente a PF forneceria informações.
A reportagem tentou entrar em contato com o Sindicato dos Vigilantes e dos Trabalhadores em Segurança de Ribeirão Preto, mas ninguém comentou o caso.
A reportagem apurou com funcionários da PF, responsável pela fiscalização das empresas de segurança, que a Defense está regularizada. A empresa, que é de São José do Rio Preto, atua na área de segurança desde 2003 e é coordenada pelo 1 tenente Exército Nivaldo Melara Júnior, que não retornou ao pedido de ligação.
A filial em Ribeirão foi inaugurada em junho de 2008 e, segundo a reportagem apurou, chega a receber 100 alunos por curso —são oferecidos cursos em formação de vigilantes, reciclagem patrimonial, reciclagem de transporte de valores, transporte de valores, segurança pessoal privada e escola armada.
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