Residenciais horizontais são menos vulneráveis
por Emir Pinho - Consultor de Seguranca - 51 9967 3306 - ID 9214136 em old / 27 de dezembro de 2009
27 de dezembro de 2009 | N° 16198
LARES EM RISCO
Residenciais horizontais são menos vulneráveis
Ao optar por condomínios verticais, os criminosos procuram privacidade para agir. Querem passar despercebidos e não serem vistos por quem caminha pela calçada em frente ao prédio que acabou de ser tomado. E é por esse motivo que os condomínios horizontais, ao menos por enquanto, não são alvos desses bandidos.
– É muito mais difícil render moradores de 15 casas do que vizinhos que se dividem em 15 apartamentos – comenta o comandante do Policiamento da Capital, coronel Altemir Ferreira.
O oficial destaca que nesses locais é mais comum ainda encontrar, além do serviço de portaria, o serviço de vigilância.
Por trás da estratégia, estaria também o número necessário de bandidos para a ação. No ataque a 10 dos 16 apartamentos do prédio da Silva Jardim, na Capital, no sábado, o bando era composto por sete bandidos. Contigente que seria insuficiente para tomar um residencial fechado com o mesmo número de residências.
– Em condomínios horizontais, toda a movimentação em um ataque seria visível, os assaltantes ficariam expostos – afirma o delegado Juliano Ferreira, titular da Delegacia de Roubos.
Ataques a casas isoladas crescem
E quanto às demais residências, fora dos condomínios? Apesar da Secretaria da Segurança Pública (SSP) não informar quantos casos foram registrados em 2009 no Estado, projeções da Brigada Militar e da Polícia Civil apontam crescimento no número de assaltos na Região Metropolitana. Em Canoas, por exemplo, o número mais que dobrou nos primeiros 10 meses em relação a 2008, segundo estatísticas da BM.
A diferença é que a maioria dos crimes é realizada por bandos menos organizados – trios ou grupos que invadem residências em busca de eletroeletrônicos e dos veículos das vítimas. Via de regra, são violentos e, não raro, estão sob efeito de drogas.
– Estamos trabalhando na identificação de criminosos que agem na Região Metropolitana. Fizemos assim em Canoas e prendemos quadrilhas que agiam na cidade – comenta o comandante de Policiamento Metropolitano, coronel Carlos Bondan.
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