Trio assalta supermercado e faz funcionários reféns na zona sul de Porto Alegre
Polícia | 22/02/2009 | 15h21min
Trio assalta supermercado e faz funcionários reféns na zona sul de Porto Alegre
Adolescente estava envolvido no roubo
Durou cerca de 40 minutos a negociação entre a Brigada Militar (BM) e três homens armados que tentaram assaltar um supermercado na Zona Sul de Porto Alegre no início da tarde deste domingo. O trio chegou ao supermercado Bom, localizado na Avenida Campos Velho, bairro Cristal, por volta das 12h40min. A BM foi acionada e chegou ao estabelecimento, minutos depois, em meio ao assalto. Assustados com a presença dos policiais, os criminosos, entre eles um adolescente, fizeram três funcionários reféns, que serviram de escudo humano.
Outras pessoas foram trancadas na sala da administração do supermercado. O capitão Gilberto Viegas, do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), comandou a negociação com os suspeitos, que levaram cerca de 40 minutos para se entregar:
— Foi uma negociação tensa. A desistência do assalto ocorreu um a um. O adolescente foi o primeiro a sair, depois os outros dois desistiram também. Apenas o último apresentou maior resistência.
De acordo com o capitão Viegas, foram encontradas duas chaves de automóveis com os suspeitos, mas não se sabe se eles chegaram de carro para realizar o assalto. A informação era de que as chaves pertenciam aos proprietários do supermercado.
Foram apreendidas quatro armas e cerca de R$ 4 mil foram encontrados com o trio, além de quantia em cheque ainda não contabilizada. Não houve disparo e nenhuma das cerca de 20 pessoas que estavam no local, entre clientes e funcionários, ficou ferida.
O adolescente foi apresentado no Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (DECA) da Polícia Civil. Os outros dois, ainda não identificados, foram encaminhados para a Área Judiciária, no Palácio da Polícia.
ZEROHORA.COM
Nota do Emir: A sorte das pessoas, é que uma pessoa de fora viu a ação e conseguiu mobilizar rapidamente a Polícia Militar, uma vez que o estabelecimento não contava com sistemas eletrônicos de proteção, fosse um simples alarme com botões de pânico. Por quanto tempo poderiam ter ficado sob a mira de inconseqüentes bandidos, adolescentes ou não.
Certa feita, quando eu atuava junto a uma das maiores empresas de segurança privada do RS, eu visitei esse estabelecimento e ouvi de seu proprietário que seu comércio não era um local que necessitasse uma supervisão, eletrônica que fosse. Pois ele era muito “querido na região”. Dessa forma podemos comprovar que não existe essa história de que: – “Aqui isso não acontece, !” Todods nós estamos permanentemente em risco e assim também estão nossos clientes e nossos futuros clientes.
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