Bandidos furtam armas e incendeiam empresa de vigilância em Porto Alegre


por Emir Pinho em Principal / Saiu na Imprensa / Segurança / 19 de fevereiro de 2012

Bandidos furtam armas e incendeiam empresa em Porto Alegre

Bombeiros e Brigada Militar foram acionados para atender a ocorrência no começo da madrugada

Ladrões furtaram 70 armas de uma empresa de vigilância na zona norte de Porto Alegre e incendiaram parte do prédio na madrugada deste sábado. O ataque à sede da Lynx Sul aconteceu por volta das 1h, no momento em que não haveria vigilância no local. Instantes antes, um funcionário havia deixado a empresa em um carro.

Um número desconhecido de bandidos invadiu o local pela garagem, avançou pela cozinha e subiu ao segundo piso da empresa, que funciona em um sobrado na Rua Alvares Cabral, no bairro Cristo Redentor. As armas estariam em um depósito.

Conforme informações da Brigada Militar, foram levados 68 revólveres calibre 38 e duas espingardas calibre 12. Instantes depois, os ladrões atearam fogo no piso inferior, ao que tudo indica, para eliminar pistas. No local foi encontrada uma garrafa com resquícios de gasolina. Parte da estrutura foi destruída pelo fogo, que não se chegou a se alastrar, debelado pelos bombeiros.

Junto a uma porta, PMs encontraram um malote com 17 revólveres calibre 38, prontos para serem levados, mas ficaram no local, possivelmente, por esquecimento no momento da fuga em meio ao incêndio. Uma outra parte do arsenal e de coletes à prova de balas da empresa ficou intacto.

Nas primeiras buscas da BM, nenhum suspeito foi localizado, nem mesmo testemunhas do crime. O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento da Polícia Civil. Inicialmente, a ocorrência deve ser repassada para a 14ª DP (bairro Vila Ipiranga), na Capital, mas não está descartada a transferência das investigações para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

A Polícia Federal (PF) também vai entrar no caso, pois empresas de vigilância atuam sob a fiscalização federal, e o armamento é registrado na PF.

O caso preocupa o delegado Mauro Vinícius Soares de Moraes, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da PF.

— Vamos verificar se existem câmeras de monitoramento para tentar identificar os autores e apreender as armas.

Para o delegado, revólveres calibre 38 furtados ou roubados, em geral, entram no mercado clandestino de armas, vendidos no varejo para assaltantes.

ZERO HORA

 


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